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Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025
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Fatores socioculturais influenciam o aprendizado de inglês

De acordo com pesquisa realizada pela Pearson, com a Opinion Box, fatores socioculturais influenciam o aprendizado de inglês na América Latina

Tribuna do Oeste
Por Tribuna do Oeste
Fatores socioculturais influenciam o aprendizado de inglês
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Pesquisa realizada pela Pearson com a Opinion Box envolvendo 7.000 pessoas em cinco países da América Latina – Brasil, Argentina, Chile, México e Colômbia – mostra que fatores socioculturais podem afetar de forma importante o aprendizado de inglês ao longo da vida.

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Os mexicanos lideram no nível de proficiência do idioma entre os países pesquisados, enquanto os brasileiros aparecem na última posição. Para Marjorie Robles, diretora de Desenvolvimento de Conteúdo da Pearson, a localização geográfica desempenha um papel fundamental nesse cenário. "A proximidade com os Estados Unidos faz com que a demanda pelo inglês no México seja mais expressiva, gerando maior incentivo por parte do governo e das escolas para oferecer o idioma com qualidade", explica.

No Brasil, os desafios são amplos e abrangem diversas disciplinas, incluindo o inglês. Apenas 20% da população brasileira tem alguma familiaridade com a língua, enquanto no México o percentual chega a 50%. “Precisamos formar jovens fluentes nas quatro habilidades do idioma: escrita, leitura, fala e escuta, para tornarmos o Brasil mais competitivo nesse cenário global”, completa Marjorie.

A pesquisa também revelou que, no Brasil, o principal motivo para aprender inglês é realizar viagens internacionais, enquanto o uso profissional ocupa um papel secundário. Segundo a diretora, isso reflete o baixo nível médio de proficiência no país e a pouca frequência de cursos formais. "Para muitos, a aspiração inicial é obter o básico para atividades rotineiras durante viagens, enquanto outros buscam o aprendizado por razões pessoais, sem relação direta com o trabalho", aponta. 

Apesar disso, ela reforça a importância do aprendizado contínuo para o desenvolvimento cognitivo e cultural. “A fluência em idiomas é essencial, independentemente da aplicação profissional, pois amplia a capacidade de aprendizado e curiosidade”.

No entanto, a executiva lembra que quando alguém se torna apto a aprender coisas novas, se torna mais curioso. Estudos mostram que conhecer outras línguas ajuda na habilidade cognitiva. “Por essa razão, a fluência de idiomas é fundamental para qualquer pessoa, independentemente se vai ou não aplicá-la em suas carreiras”, pontua Marjorie.

Autoconfiança entre países da América Latina

A pesquisa Opinion Box também destacou a autoconfiança no uso da língua inglesa entre os países. No Brasil, 40% dos entrevistados afirmaram sentir-se confortáveis em situações básicas, como pedir informações em viagens. No entanto, a confiança diminui em cenários profissionais: 67% dizem não se sentir preparados para liderar reuniões em inglês, 63% hesitariam em apresentar projetos e 61% evitariam conduzir entrevistas de emprego.

Entre as maiores economias da região, os mexicanos se destacam novamente, com 48% da população se declarando falantes intermediários ou avançados, seguidos pelos argentinos (42%). Por outro lado, chilenos (35%) e colombianos (36%) compartilham níveis semelhantes, enquanto os brasileiros permanecem com o menor índice (30%).

Metodologia 

  • A pesquisa foi desenvolvida pela Opinion Box, com o apoio da Pearson, empresa global de soluções de aprendizagem ao longo da vida. Foram entrevistadas 7 mil pessoas, sendo 2 mil delas no Brasil, 52% homens e 48% mulheres; no México, 1.500, 51% homens e 49% mulheres; na Argentina foram entrevistadas 1.500 pessoas, 49% homens e 51% mulheres; no Chile, um total de 1.000 pessoas, metade das quais são 50% homens e mulheres; a mesma quantia que na Colômbia. A idade dos entrevistados variou de 18 a 49 anos.

  • Em todos os países, a maioria dos entrevistados vive nas capitais: Brasil (42%); México (60%); Argentina (55%); Chile (42%); e Colômbia (69%). Alguns vivem em áreas rurais, 33% dos brasileiros; 11% dos mexicanos; 10% argentinos; 22% chilenos; e 10% colombianos. E o restante está em regiões metropolitanas, como os brasileiros (25%); Mexicanos (29%); Argentinos (35%); Chilenos (36%); Colombianos (21%).

  • Os entrevistados se declararam brancos, pardos, afrodescendentes, asiáticos/amarelos, indígenas e outros. No Brasil, a maioria dos entrevistados são brancos (46%), pardos (40%), afrodescendentes (10%), asiáticos (3%) e indígenas (1%). E a maioria possui ensino superior completo (27%) e está empregada no setor privado 39%, na classe B (49%).


Website: https://br.pearson.com/
FONTE/CRÉDITOS: DINO
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Pardinho
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